Começou há 35 anos como uma pequena confeção a produzir para grandes empresas, mas pelo caminho soube ler e antecipar as necessidades do mercado.
Do início da empresa, que começou com três pessoas, ficou o know-how acumulado em mais de três décadas de história, mas a Cordeiro Campos & Ca cresceu e alterou o seu core business para servir um mercado mais exigente, de elevada qualidade. Depois de trabalhar a feitio para grandes empresas portuguesas – como a Tebe e a Impetus –, em 1987, a Cordeiro, Campos & Ca começou a explorar os mercados externos.
«Começámos com Inglaterra», revelou o sócio-gerente Mário Campos, num artigo publicado na edição de setembro do Jornal Têxtil. «Depois, a partir da década de 90, contactámos diretamente com a Inditex e criámos uma empatia muito forte. Durante uma década trabalhámos quase em pleno para eles. Deu para evoluirmos em termos financeiros», admitiu.
A exigência de preços cada vez mais baixos por parte da gigante espanhola levou, contudo, a Cordeiro, Campos & Ca a procurar novos clientes. «Tivemos a oportunidade de começar com clientes já diversificados em França, Holanda, Bélgica, com marcas, algumas pouco conhecidas, que depois foram crescendo, e nós com elas», acrescentou.